terça-feira, 25 de março de 2014

Endorfina e Clarisse

Aquele pássaro que sempre foi trancado na gaiola agora canta. Está voando para longe, com todos seus amigos pássaros. Quando você se liberta das prisões imaginárias, não existe infinito, pois tudo fica muito distante, e, distante, não para alcançar e sim para percorrer. O perto não tem graça mais. O longe virou interessante e constante. Vidraças caem mas você continua sem susto. Aquele sistema de autodestruição foi embora e quem mora agora é alegria, sem esmolas. Não precisamos de alguém para nos dizer que estamos bem, mas se é isso que nos conforta, então ficaremos melhor ainda. Nosso corpo acostumado com adrenalina agora respira endorfina. Tudo voltou a ser prazeroso como antes, uma saída com amigos e pessoas novas. O passado se apaga, e, para quem acredita na doutrina médica americana, foi curado. Mas nada disso importa, doutrina médica, ciência, o que nada explica o nosso amor próprio. Se usássemos metade do cérebro, não teríamos que buscar tanta explicação para isso tudo. Vida seguindo, destinos fluindo, obstáculos superados. Conquistas! Abraços..........




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